terça-feira, 17 de agosto de 2010

Correndo atrás do ladrão

Estava o boteco vazio na volta do dia, quando de repente ouviu-se uns gritos. Um homem agachado no chão entre o passeio e a parta do bar tentava recolher as notas de reais num desespero assustador.
Ao seu lado um grupo de homens perdidos entre o ato de recolher parte do dinheiro e o de dominar aquele ladrão. Recolher o dinheiro era ajudar a vitima, segurar o ladrão era fazer justiça.
Num ímpeto o homem desiste de parte do dinheiro espalhado no chão e sai em disparada rua a fora. Enquanto ele corre os comentários vão surgindo e aos poucos fica claro o ocorrido. Tratava-se de um assalto a uma moça que acabara de sair da agência bancaria do outro lado da rua. Ela sacou uma grande quantia e colocou no bolso, mas estava sendo monitorada pelo assaltante que esperou o momento em que ela atravessava a rua e sacou de uma mochila um revolver ordenando para que lhe entregasse o dinheiro e ela assim o fez.
Como estavam perto de um lugar movimentado, assim que o ladrão guardou a arma ela começou a gritar por socorro e alguns homens tentaram pegar o ladrão. Ao correr, na intenção de se abrigar no boteco, deixou o dinheiro que estava em suas mãos cair no chão e agora tentava se dar bem recolhendo as pressas.
Atrás do ladrão foram os homens que estavam no passeio e também os taxistas parados do outro lado no ponto. Todos a pé, correndo na esperança de dominarem o assaltante. Iam se aproximando cada vez mais quando o homem parou sacou a arma e disparou vários tiros para cima.
Nesse instante os que corriam valentemente pararam e voltaram correndo a mil por hora, deixando então o ladrão escapar.    

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